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Wednesday, March 01, 2006

Falência

A falência do sistema educativo, do meu ponto de vista, omnipotente e omnipresente, com uns resquícios de uma petulância acutilante e por vezes desagradável, está para breve! A questão com que se prendem e se debatem as instituições, nomeadamente, as do ensino superior, é como podem estas fazer frente à possível e mais que previsível falência. Poder-me-ão interpolar e justificar que enquanto o sistema educativo se apoiar nos alunos e estes não escassearem, tal ocorrência nunca sucederá! Pois o empreendedorismo e o desejo por uma busca insaciável de conhecimento nunca acabarão.

Contudo, não me refiro ao plano material, mas sim à falência de valores morais apoiados numa suposta matriz dos mais elevadíssimos padrões éticos, tal como compete a uma instituição que supostamente deveria servir de exemplo para as gerações futuras que irão sustentar, ou não, o desenvolvimento do País. A maioria dos cargos de chefia são executados de uma forma amadora e desprovidos de qualquer tipo de visão global e linhas de acção que possam mitigar os problemas adjacentes à baixíssima cultura dos portugueses, com consequências directas no nível de produtividade e desenvolvimento do País.

Inerente à falência de valores, vem a falência mental, os níveis de estupidez e a obsessão compulsiva por poder está atingir limites estupidamente absurdos. Resta-me concluir que para bem da nação, e se me permitem o eufemismo, o melhor era que os seus órgãos vitais também entrassem em falência!